Nem ouro, nem prata, é areia,
É nela que o povo vagueia,
No solo escaldante abençoado,
Do Profeta que veio aliado.
A energia que da terra emana,
Do astro que mostra a sua chama,
Da fé dos povos sofridos,
Da luta dos homens aguerridos.
Do sacar do credo e das almas
Do benzer que agora te acalmas,
Das mãos abraças pela vitória,
Dos dedos atados pela glória.
É dele que forjado pela procura,
É por ele que se torce a loucura,
O espírito dos remanescentes,
Os arreios dos seus expoentes.
É no alto da sua montaria,
Que enche a carne vazia,
É meu o teu calado destino,
Sou eu, o homem beduíno.
Poesia de Alanam Muad D!b
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