Um relance sobre o futuro

Khalil Gibran

 

Sino da igreja de Vitrolles, Franca

De trás dos muros do Presente ouvi os sinos da Humanidade.
Ouvi os sons dos sinos a anunciar o início das orações no templo da Beleza. Sinos moldados no metal da emoção e colocados sobre o altar sagrado – o coração humano.


Por trás do futuro vi multidões a adorar no seio da natureza, com as faces voltadas para o oriente e esperando a inundação da luz matinal – o amanhecer da Verdade.


Vi a cidade em ruínas e nada restar para contar ao homem a derrota da ignorância e o triunfo da Luz.


Vi os anciãos sentados à sombra de ciprestes e salgueiros, rodeados de jovens que escutavam as suas histórias de tempos idos.


Vi os jovens a dedilhar as suas guitarras e a tocar as suas flautas, e jovens mulheres de cabelos soltos dançam sob as árvores de jasmim.


Vi os homens a ceifar o trigo e as mulheres a recolher os molhos e a cantar canções alegres.


Vi uma mulher a enfeitar-se com uma coroa de lírios e um corpete de folhas verdes.

Vi a Amizade fortalecida entre o homem e todas as criaturas, e clãs de aves e borboletas a voar em direcção aos riachos, com confiança e segurança.


Não vi pobreza; nem encontrei excesso. Vi a fraterniadade e a igualdade a prevalecer entre os homens.


Não vi um único médico, porque todos tinham o saber e os meios para se curar a si mesmo.


Não encontrei nenhum padre, porque a consciência era então o sumo sacerdote. Nem vi um advogado, porque a natureza tinha tomado o lugar dos tribunais e os tratados de amizade e companheirismo reinavam.


Vi que o homem sabia que era o alicerce da criação e que se tinha elevado acima da mesquinhez e da baixeza, e tirado o véu da confusão dos olhos da alma; esta alma agra consegue ler o que as nuvens escrevem na face do céu e o que a brisa desenha na superfície da água; percebe agora o significado do sopro da flor e das cadências do rouxinol.


De trás dos muros do Presente, no palco das eras por vir, vi a Beleza como um noivo, o Espírito como uma noiva e a vida como a Noite cerimonial do Kedre.*


* Uma noite da quaremas muçulmana durante a qual, segundo se diz, Deus concede aos fiéis os seus desejos.

imagesCADK3235 “Esta bela parábola de Gibran nos leva ao mundo encantado de sonho e fantasias e alegres ilusões, e nos ensina que a única alegria verdadeira é a presença de Deus em nossos corações.

Assim como na noite de Keder, na qual se diz que Deus atende os desejos dos devotos, vamos unir as nossas orações e pedir que a Noite Santa do Natal, traga amizade, solidariedade e fortaleça a fé e o amor e que renasça a esperança e a fraternidade, e com alegria nos corações festejamos a vinda de Jesus.”

Said Salomão

UM CREDO DE NATAL

VERA LÚCIA

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Creio nas flores e em sua gloriosa indiferença em relação á incerteza do amanhã.













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Creio nos pássaros, e em sua confiança implícita na Providência divida que os alimenta.

















017_especial Creio nos riachos, que entonando como um salmo, murmuram a doce esperança de encontrar o distante oceano para o qual pacientemente caminham.















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Creio na brisa que sussurra, pois ela me ensina a ouvir a pequenina e tranquila voz dentro da minha alma febril.














nuvens2_011 Creio nas nuvens errantes, já que elas fazem-me ver que a vida, como um dia de verão, deve conter alguma escuridão que revele seu sentimento oculto.














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Creio na chuva branda, acentuada com lágrimas mornas, mostrando-me que nada cresce se não for fertilizado com lágrimas.





















BXK18079_robertafebran_pordosol800 Creio na quietude dourada do pôr-do-sol, refletindo a glória momentânea do grande universo que existe além do meu restrito horizonte.















orvalho Creio na suavidade do orvalho que cai, revelando a infinita nascente de águas vivas onde tudo é ressecado e debilitado.
















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Creio na santidade do crepúsculo, porque me conscientiza da presença de Deus, e eu sei que não estou só. E tudo o que mais creio está entesourado em sentimentos tão profundos que as palavras não conseguem atingir.

OS SIMBOLOS DE NATAL

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spacer NATAL – Palavra abreviada do termo “Natalício” e que significa nascimento. Hoje em dia falar de Natal é falar do dia 25 de Dezembro, nascimento de Jesus. Mas será que JESUS nasceu em Dezembro? Quando você se preocupa a ponto de procurar um dicionário ou um livro criterioso descobre-se que nosso calendário está tão errado que segundo cálculos, JESUS nasceu a mais ou menos cinco anos antes da data que fora estipulado pelo nosso calendário. Agora imaginem, se erraram o ano, quanto mais o dia !!! Segundo John D. Davis no seu dicionário da Bíblia, o mês aproximado do seu nascimento seria março.

Não se sabe a data precisa do nascimento de Jesus. Os primeiros cristãos não celebravam Seu nascimento porque consideravam a comemoração do aniversário um costume pagão. A primeira menção de observância do nascimento de Cristo aparece por volta do ano 200. Durante muitos anos, comemorava-se em várias datas. O dia 25 de dezembro foi mencionado pela primeira vez em 336. Os cristãos egípcios celebravam o Natal no dia 6 de janeiro. Muitos membros das Igrejas Ortodoxas orientais ainda comemoram a natividade nesta data.

O que todos pregam neste dia é: paz, alegria, presentes, lembranças e gratidão mas, a experiência tem demonstrado o a contrário. O período Natalino é marcado pela melancolia dos pais que não conseguem com os seus remidos salários satisfazerem os desejos de seus filhos!! Este espírito natalino ( que não procede de Deus) forjado no inferno tem marcado gerações inteiras com lembranças de humilhação, pelo preconceito, social, por um espírito enganoso de caridade quando na verdade por traz existe um capitalismo e adoração a ídolos.

Será que foi assim o nascimento de JESUS? Não, antes a palavra diz: “o povo que andava em TREVAS, viu grande LUZ, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a LUZ.”

 

A DATA
“A festa litúrgica do natal passou a ser oficialmente comemorada no dia 25 de dezembro, como “Dies natalis”, por determinação do Papa Júlio I (que governou a igreja católica de 337 a 352)”.
Anteriormente, no dia 25 de dezembro comemorava-se dia do natal do sol invencível. “Entre outras divindades era festejado o deus Mitra, (um deus dos antigos Persas, que também era chamado de “A Luz Divina”)”. Nesta data eram realizadas ruidosas celebrações e banquetes sagrados, em que eram utilizados pão, vinho e água.

Daí, a igreja católica transformou a "Festa do Natal do Sol Invencível" em dia do Natal!
Antigamente no dia 25 de “tebete” (tebete corresponde no nosso calendário ao mês de dezembro), comemorava-se em toda a babilônia o nascimento de Tamuz, o deus jovem filho de Marduk e Istar (Marduk o deus pai, Tamuz o deus filho e Istar a rainha do céu - a mãe do falso deus). Tamuz era considerado o vivificador da natureza, por ocasião de seu aniversario toda a babilônia era enfeitada com pinheiros, que era a árvore de sua predileção.

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Papai Noel, São Nicolau ou Santa Claus.
“São Nicolau foi o bispo de Mira, na Lícia (Ásia menor), tendo tomado parte no Concílio de Nicélia, no ano 325, Ficou famoso por sua generosidade tornando-se o padroeiro das crianças, dos estudantes, dos escravos, dos sentenciados, dos marinheiros, dos ricos e dos pobres, e também o patrono da Rússia”.
“Durante muito tempo, foi costume, no dia 6 de dezembro (data que se comemora o dia de São Nicolau, os pais darem presentes para as crianças, dizendo-lhes que era São Nicolau que trazia do céu).”.
“Esse costume de dar presentes, no dia 6 de dezembro, aos poucos foi transferindo para o dia do natal”. Portanto, Papai Noel, São Nicolau ou Santa Claus são a mesma pessoa.
A crença que o Papai Noel entra pela chaminé, se origina de uma velha lenda escandinava, que apregoava que a deusa Herta aparecia na Lareira e trazia boa sorte.

O Papai Noel é um símbolo natalino tipicamente norte-americano. Na verdade, algumas das características de Papai Noel remontam a muitos séculos. Por exemplo, a crença de que ele entra nas casas pela chaminé se origina de uma velha lenda escandinava. Os escandinavos acreditavam que a deusa Herta aparecia na lareira e trazia boa sorte para a casa.

Em 1822, Clement Moore, poeta e pastor norte-americano, descreveu pela primeira vez seu traje guarnecido de peles e o trenó puxado por renas. No final do séc.. XIX, um cartunista norte-americano, Thomas Nast, fez uma série de desenhos que estabeleceram a imagem de Papai Noel, um velhinho barrigudo de bochechas vermelhas.

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Árvore de Natal
Existem diversas lendas sobre árvore de natal, a mais “aceita” é que o missionário Inglês Wintfrid (mais tarde conhecido como São Bonifácio) viaja pelo Norte da Alemanha quando encontrou um grupo de Druidas, que iam sacrificar perto de um carvalho o príncipe Astolfo, tendo Bonifácio interronpido o sacrifício e cortado o carvalho, sendo que imediatamente surgiu no lugar do carvalho um pinheiro”.
Inicialmente, as árvores eram decoradas. Os escandinavos decoravam suas árvores com rede de pesca e pequenas bandeiras. Os Poloneses usavam velas e ornamento de papel brilhante. Nos Estados Unidos as primeiras ornamentações eram de papel feitas em casa, bengalinhas de confeitos e cordões de pipoca e uvas-do-monte.
O “Pinheiro foi adotado porque ele é verde e resistente ao tempo”, e nunca perde as folhas no inverno . Os Romanos davam ramos verdes como votos de boa sorte, da mesma forma, o “Pinheiro verde também da boa sorte”.

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 Os Magos
Primeiro que eles não eram reis, eram astrólogos que estudavam os astros, observavama nova estrela e chegaram até Jesus (Mateus 2:1 á 13)
Na bíblia não faz referencia que eram três. Talvez se afirmasse esta lenda pelo fato dos magos terem oferecido três presentes:
OURO: em homenagem à realeza de Jesus.
INCENSO: como tributo à Divindade de Jesus.
MIRRA: para referenciar a sua humanidade. Parece estranho, que os magos tenham ofertado tal especiaria, que era usada para abrandar as dores e também para embalsamar cadáveres, a um recém-nascido  porém prenunciavam a sua morte. (Marcos 15:23)

 

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Estrela

É usada em todo o mundo como um símbolo do Natal. Representa a estrela do Oriente mencionada na Bíblia em Mateus 2,1-2: "Nascido, pois, Jesus em Belém da Judéia... chegaram do Oriente a Jerusalém uns magos, dizendo: Onde está o rei dos Judeus que acaba de nascer? Porque vimos sua estrela no Oriente e viemos adora-lo".

Cartoes de natal para imprimir 

Cartões de Natal.

Até há pouco tempo, não havia o costume de enviar cartões de Natal. O primeiro cartão desenhado especialmente com o intuito comercial foi criado em 1843, pelo artista John Calcott Horsley. Charles Goodall e Filhos, de Londres, começaram a imprimir e vender cartões de Natal em grande escala em 1862. Logo, eles se tornaram tão populares quanto os bilhetes pessoais manuscritos que as pessoas enviavam até então. Por volta de 1875. Louis Prang, um litógrafo de Boston, começou a imprimir cartões coloridos. Atualmente, milhões de pessoas enviam cartões de Natal a seus parentes, amigos e pessoas com quem têm relações comerciais.

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Presépio. Em muitas igrejas e casas, especialmente nos países latinos, arma-se um presépio na época do Natal. O presépio é uma reprodução do nascimento de Cristo, com o Menino Jesus na manjedoura, rodeado pela Virgem Maria, São José, os Reis Magos, os pastores e os animais.

O primeiro presépio foi construído na Itália em 1223, por São Francisco de Assis. Representa o nascimento de Jesus, nos dando um exemplo de humildade, amor e singeleza. São Francisco quis mostrar ao mundo, que Jesus senso Rei dos Reis, nasceu num estábulo, sobre palhas de uma tosca manjedoura, aquecida pela presença de um boi e de um burrinho.

José e Maria, Pais de Jesus, simbolizam a família que é o alicerce de uma sociedade. Os Reis, pastores, significam os amigos.

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 O Nascimento de Jesus
“Ora, o nascimento de Jesus foi assim: Estando Maria sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo”. Mas José, seu esposo, sendo justo e não querendo infamar, resolveu deixa - lá secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor (Gabriel) dizendo: José filho de Davi não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.
Ela dará a luz um Filho e lhe porás o nome Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles.
Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta: “ Eis que a virgem conceberá e dará à Luz um Filho e Ele será chamado de Emanuel (que quer dizer Deus conosco)”. Mateus 1: 18 a 23
A profecia acima, foi feita por Isaías cerca de 720 anos antes de Cristo nascer.
Miquéias foi um profeta do Velho Testamento. Foi em sua profecia, no século VIII antes de Cristo, que foi anunciado o lugar do nascimento de Jesus.
“E Tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de Ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da Eternidade”. Miquéias 5:2

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Conclusão
A data do natal virou ocasião para gordos lucros comerciais onde o personagem principal que deveria ser louvado, JESUS CRISTO, este, na maioria das vezes, nem é lembrado, pois foi Jesus que nos deu o maior presente: Vida Eterna.
Se olharmos para o 25 de dezembro, não como o mundo olha, mas recordando o sacrifício vicário de Cristo, que deu a sua vida para nos salvar, e que transformação que Deus planejou para nossa vida, não se opera, através do belo e misterioso nascimento de Jesus na manjedoura de Belém, mas através da sua morte, pois ele é O Caminho, A Verdade, A Vida e ninguém vêm ao Pai, senão por Jesus.” João 14:6.

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Então entenderemos que o “Natal”, é a ocasião de abrirmos os lábio em louvor e gratidão a Deus; é o momento de pararmos um pouco, para considerarmos o que seria de nós, de nossa vida, se Jesus não tivesse vindo, é hora de seriamente reconhecermos o Senhorio daquele que ao vir no mundo, nos resgatar a comprar para si, recusou humilhar-se a te a morte, e morte de cruz”.

Só o amor pode salvar o homem e tornar o mundo justo, bondoso e caridoso. O amor aquece o coração, afasta o ódio, a inveja, a ambição. Quem sabe e tem capacidade para amar esta salvo.Recebe Jesus, doação total.

O verdadeiro nascimento de Jesus acontece em nosso coração.
É tempo de despertar em cada coração os mais belos sentimentos.
O Salvador Jesus,deseja ardentemente nascer em nossos corações!

Que Jesus nasça em nossos corações e que nosso Natal seja uma festa de muita paz,harmonia e esperança!

MINHA ORAÇÃO

RABINDRANATH TAGORE

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"Esta é a minha oração a ti, ó meu mestre:

Arranca do meu coração a raiz da avareza.

Dá-me força para suportar sem dificuldade as minhas alegrias e tristezas.

Dá-me força para fazer o meu amor frutificar em devoção para louvar-te.

Dá-me força para nunca desdenhar dos pobres e nem dobrar o joelho diante do poder insolente.

Dá-me força para elevar o meu espírito muito acima das frivolidades quotidianas.

E dá-me força para submeter com amor minha força à tua vontade."

Rabindranath Tagore (1861-1941), poeta dramaturgo, educador e pensador indiano; Prêmio Nobel de Literatura de 1913.

VIDA SINGULAR

 

Luciana Novaski

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Eis aqui um homem que nasceu numa obscura aldeia, filho de uma simples camponesa.
Cresceu em outra humilde aldeia;
Trabalhou como um modesto carpinteiro até os 30 anos de idade.

Foi somente durante os três anos seguintes que pregou sua mensagem.

Nunca escreveu um livro.
Nunca exerceu qualquer cargo.
Nunca teve um lar.
Nunca constituiu família .
Nunca freqüentou uma universidade.
Nunca a planta de seus pés pisaram uma grande cidade.
Nunca se distanciou mais de 300 kms do povo onde nasceu.
Nunca fez alguma coisa que pudesse aparentar grandeza.

Suas credenciais eram a sua própria personalidade.
Nada teve em comum com este mundo, exceto o simples poder da sua singular humanidade.
Quando se fez conhecer, o ímpeto da opinião popular se voltou contra ele.

Seus amigos o negaram e abandonaram.
Um deles o traiu e o vendeu a seus inimigos.
Foi condenado mediante a farsa de um juízo simulado.
Foi cravado em uma cruz entre dois ladrões.
Enquanto morria, seus executores tiravam sorte sobre a única propriedade que tinha na terra - sua túnica.

Ao morrer foi enterrado em uma tumba emprestada pôr piedade de um amigo.


2009 LONGOS ANOS SÃO PASSADOS E HOJE, ELE É A PERSONALIDADE CENTRAL DA RAÇA HUMANA E LÍDER DA CIVILIZAÇÃO MODERNA.


Todos os exércitos deste mundo, todas as frotas que já se construíram, todos os parlamentos que já se reuniram, assim como todos os reis que já reinaram, postos todos juntos, não influíram tão poderosamente na vida da humanidade como o fez esta vida singular -

JESUS CRISTO

PRESÉPIO

Carlos Drummond de Andrade

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Dasdores (assim se chamavam as moças daquele tempo) sentia-se dividida entre a Missa do Galo e o presépio. Se fosse à igreja, o presépio não ficaria armado antes de meia-noite e, se se dedicasse ao segundo, não veria o namorado.

É difícil ver namorado na rua, pois moça não deve sair de casa, salvo para rezar ou visitar parentes. Festas são raras. O cinema ainda não foi inventado, ou, se o foi, não chegou a esta nossa cidade, que é antes uma fazenda crescida. Cabras passeiam nas ruas, um cincerro tilinta: é a tropa. E viúvas espiam de janelas, que se diriam jaulas.


Dasdores e suas numerosas obrigações: cuidar dos irmãos, velar pelos doces de calda, pelas conservas, manejar agulha e bilro, escrever as cartas de todos. Os pais exigem-lhe o máximo, não porque a casa seja pobre, mas porque o primeiro mandamento da educação feminina é: trabalharás dia e noite.

Se não trabalhar sempre, se não ocupar todos os minutos, quem sabe de que será capaz a mulher? Quem pode vigiar sonhos de moça? Eles são confusos e perigosos. Portanto, é impedir que se formem. A total ocupação varre o espírito.

Dasdores nunca tem tempo para nada. Seu nome, alegre à força de repetido, ressoa pela casa toda. "Dasdores, as dálias já foram regadas hoje?" "Você viu, Dasdores, quem deixou o diabo desse gato furtar a carne?" "Ah, Dasdores, meu bem, prega esse botão para sua mãezinha”. Dasdores multiplica-se, corre, delibera e providencia mil coisas. Mas é um engano supor que se deixou aprisionar por obrigações enfadonhas.

Em seu coração ela voa para o sobrado da outra rua, em que, fumando ou alisando o cabelo com brilhantina, está Abelardo.
Das mil maneiras de amar, ó pais, a secreta é a mais ardilosa, e eis a que ocorre na espécie. Dasdores sente-se livre em meio às tarefas, e até mesmo extrai delas algum prazer. (Dir-se-ia que as mulheres foram feitas para o trabalho... Alguma coisa mais do que resignação sustenta as donas-de-casa.)

Dasdores sabe combinar o movimento dos braços com a atividade interior — é uma conspiradora — e sempre acha folga para pensar em Abelardo. Esta véspera de Natal, porém, veio encontrá-la completamente desprevenida. O presépio está por armar, a noite caminha, lenta como costuma fazê-lo no interior, mas Dasdores é íntima do relógio grande da sala de jantar, que não perdoa, e mesmo no mais calmo povoado o tempo dá um salto repentino, desafia o incauto: "Agarra-me!"

Sucede que ninguém mais, salvo esta moça, pode dispor o presépio, arte comunicada por uma tia já morta. E só Dasdores conhece o lugar de cada peça, determinado há quase dois mil anos, porque cada bicho, cada musgo tem seu papel no nascimento do Menino, e ai do presépio que cede a novidades.

As caixas estão depositadas no chão ou sobre a mesa, e desembrulhá-las é a primeira satisfação entre as que estão infusas na prática ritual da armação do presépio. Todos os irmãos querem colaborar, mas antes atrapalham, e Dasdores prefere ver-se morta a ceder-lhes a responsabilidade plena da direção. Jamais lhes será dado tocar, por exemplo, no Menino Jesus, na Virgem e em São José. Nos pastores, sim, e nas grutas subsidiárias. O melhor seria que não amolassem, e Dasdores passaria o dia inteiro compondo sozinha a paisagem de água e pedras, relva, cães e pinheiros, que há de circundar a manjedoura. Nem todos os animais estão perfeitos; este carneirinho tem uma perna quebrada, que se poderia consertar, mas parece a Dasdores que, assim mutilado e dolorido, o Menino deve querer-lhe mais. Os camelos, bastante miúdos, não guardam proporção com os cameleiros que os tangem; mas são presente da tia morta, e participam da natureza dos animais domésticos, a qual por sua vez participa obscuramente da natureza da família. Através de um sentimento nebuloso, afigura-se-lhe que tudo é uma coisa só, e não há limites para o humano. Dasdores passa os dedos, com ternura, pelos camelinhos; sente neles a macieza da mão de Abelardo.

Alguém bate palmas na escada; ô de casa! amigas que vêm combinar a hora de ir para a igreja. Entram e acham o presépio desarranjado, na sala em desordem. Esta visita come mais tempo, matéria preciosa ("Agarra-me! Agarra-me!").

Quando alguém dispõe apenas de uns poucos minutos para fazer algo de muito importante e que exige não somente largo espaço de tempo mas também uma calma dominadora — algo de muito importante e que não pode absolutamente ser adiado - se esse alguém é nervoso, sua vontade se concentra, numa excitação aguda, e o trabalho começa a surgir, perfeito, de circunstâncias adversas. Dasdores não pertence a essa raça torturada e criadora; figura no ramo também delicado, mas impotente, dos fantasistas. Vão-se as amigas, para voltar duas horas depois, e Dasdores, interrogando o relógio, nele vê apenas o rosto de Abelardo, como também percebe esse rosto de bigode, e a cabeleira lustrosa, e os olhos acesos, dissimulados nas ramagens do papel da parede, e um pouco por toda parte.

A mão continua tocando maquinalmente nas figuras do presépio dispondo-as onde convém. Nada fará com que erre; do passado a tia repete sua lição profunda. Entretanto, o prazer de distribuir as figuras, de fixar a estrela, de espalhar no lago de vidro os patinhos de celulóide, está alterado, ou subtraí-se. Dasdores não o saboreia por inteiro. Ou nele se insinuou o prazer da missa? Ou o medo de que o primeiro, prolongando-se, viesse a impedir o segundo? Ou um sentimento de culpa, ao misturar o sagrado ao profano, dando, talvez, preferência a este último, pois no fundo da caminha de palha suas mãos acariciavam o Menino, mas o que a pele queria sentir sentia, Deus me perdoe — era um calor humano, já sabeis de quem.

Aqui desejaria, porque o mundo é cruel e as histórias também costumam sê-lo, acelerar o ritmo da narrativa, prover Dasdores com os muitos braços de que ela carece para cumprir com sua obrigação, vestir-se violentamente, sair com as amigas — depressa, depressa, ir correndo ladeira acima, encontrar a igreja vazia, o adro já quase deserto, e nenhum Abelardo. Mas seria preciso atribuir-lhe, não braços e pernas suplementares, e sim outra natureza, diferente da que lhe coube, e é pura placidez. Correi, sôfregos, correi ladeira acima, e chegai sempre ou muito tarde ou muito cedo, mas continuai a correr, a matar-vos, sem perspectiva de paz ou conciliação.

Não assim os serenos, aqueles que, mesmo sensuais, se policiam. O dono desta noite, depois do Menino, é o relógio, e este vai mastigando seus minutos, seus cinco minutos, seus quinze minutos. Se nos esquecermos dele, talvez pule meia hora, como um prestidigitador furta um ovo, mas, se nos pusermos a contemplá-lo, os números gelam, o ponteiro imobiliza-se, a vida parou rigorosamente. Saber que a vida parou seria reconfortante para Dasdores, que assim lograria folga para localizar condignamente os três reis na estrada, levantar os muros de Belém. Começa a fazê-lo, e o tempo dispara de novo. "Agarra-me! Agarra-me!" Nas cabeças que espiam pela porta entreaberta, no estouvamento dos irmãos, que querem se debruçar sobre o caminho de areia antes que essa esteja espalhada, na muda interrogação da mãe, no sentimento de que a vida é variada demais para caber em instantes tão curtos, no calor que começa a fazer apesar das janelas escancaradas — há uma previsão de malogro iminente. Pronto, este ano não haverá Natal. Nem namorado. E a noite se fundirá num largo pranto sobre o travesseiro.

Mas Dasdores continua, calma e preocupada, cismarenta e repartida, juntando na imaginação os dois deuses, colocando os pastores na posição devida e peculiar à adoração, decifrando os olhos de Abelardo, as mãos de Abelardo, o mistério prestigioso do ser de Abelardo, a auréola que os caminhantes descobriram em torno dos cabelos macios de Abelardo, a pele morena de Jesus, e aquele cigarro — quem botou! — ardendo na areia do presépio, e que Abelardo fumava na outra rua.

O texto acima, considerado um dos cem melhores contos brasileiros do século por Ítalo Moriconi, foi extraído do livro "Contos de Aprendiz", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1963, pág. 51.

O DIA EM QUE JESUS NASCEU

                                            POR kHALIL RAMEZ SARKIS


  A história que vão ler me foi contada na minha adolescência.Ela não parece ter deixado nem traço na literatura árabe, nem da antiga nem da moderna. Eu dedico a todos os homens que apesar da idade conservam jovem o coração.

Era uma vez um fazendeiro e um caçador chamado Matias, que levava vida tranquila e fulgal, com sua mulher e sua filha, Maria, num lugarejo perdido nas montanhas.
Um dia, vem a saber que um urso vaga pelos campos desertos dos arredores, onde rondavam somente os chacais.Matias decide caçá-lo, apanha a espingarda e sai a sua procura.Procura noites e dias sem resultado.

urso_polar2 Cansado, resolve voltar para casa, na véspera do Natal, quando, de repente, vê o urso a poucos passos dele. Era uma fêmia; e sua cria, repirando inocênte, saltitava a seu lado. Ansioso por poupar o filhote, Matias aponta sua espingarda, visa a mãe e atira. Mas erra, e o ursinho é atingido mortalmente.
Abatida, como se ferida na alma, a ursa curva-se sobre o filhote, lambe a ferida e caminha a passos lentos, na esperança que ele a siga. Mas, em breve sente o sopro da morte, afastando-se dolorosamente e desaparece na neblina. Assi, nesta véspera de Natal, correu sangue inocente sobre a brancura da neve.


Durante todo um ano, a ursa não apareceu mais na região. Não retornou senão quando se aproximava o Natal. Alguns camponeses a viram e precipitaram-se para previnir Matias contra uma possivel vingança. Sua mulher, inquieta, implora-lhe que aban4953urso2done a caça; mas Matias não é homem de ceder.
Na vespera de Natal,quando todas as famílias preparam sua árvore tradicional, quando os vales repetem os ecos dos hinos e dos carrilhões, quando todo o povoado se aproxima para acolher o Menino-Deus, Matias pensa na ursa. Sai, firmemente decidido a matá-la.
Sua filha Maria o acompanha até a estrada e quer segui-lo. Para conseguir que ela volte, promete-lhe um ursinho como presente de festa. Satisfeita, ela retrocede. Mas a imagem do bonito presente dos seus sonhos a arrebata, e ela segue de longe o pai em vez de voltar sua mãe. Seu pai vislumbra a ursa numa abertura entre duas rochas. No momento em que se apresta para atirar, sua filha, do outro lado, se dirige para ursa, cantarolando e fazendo drapejar um véu.


Ao ver a menina, Matias sentiu-se paralisado e perdido. Se chamasse a menina, atrairia a atenção da ursa. Se atirasse, arriscar-se-ia a matar a sua  filha, como tinha matado o filhote da ursa. Entrementes, a pequenina chega á frente da ursa que, vendo-a, dela se aproxima.
menina e o urso
Matias se ajoelha e se entrega a Deus. Fecha os olhos diante de um espetáculo cujo fim trágico ela já prevê. Mas quando os reabre, qual não é a sua estupefação ao ver a ursa acariciar ternamente a pequena Maria e, depois, transporta-la e depositá-la na estrada, antes de entrar novamente na bruma e desaparecer!
Corre, então, o caçador para sua filha, estreita-a contra o peito, chorando e agradecendo a Deus. Ela lhe conta seu encontro com a ursa, suas brincadeiras, e depois sussurra-lhe que a ursa não estava com o filhote e pergunta-lhe onde ele poderia estar.
Os hinos e os carrinhos rivalizam em sonoridade na atmosfera alegre do povoado, quando Matias, pensativo, regressa a seu lar, trazendo nos braços a filha Maria, e, na alma, um arrependimento angustioso, um remorso doloroso e inusitado. Sua espingarda, ele a deixou lá onde, meses atrás, correu sangue inocente sobre a brancura imaculada da neve. Todo o povoado canta:
 Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.”
Nesse dia, nasceu Jesus no coração de Matias.
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ORAÇÃO DA SABEDORIA

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"SENHOR!... Dai-me a esperança...
Levai de mim a tristeza e não a entregueis a mais ninguém.
SENHOR... Plantai em meu coração a sementeira do amor
e arrancai de minha alma as rugas da insatisfação.
Ajudai-me a transformar meus rivais em companheiros,
meus companheiros em amigos e meus amigos em entes queridos.
DEUS!... Concedei a força para dominar meus desejos e
dai-me razão para vencer minhas ilusões.
Fortificai meu olhar para que veja os defeitos de minha alma
e vendai meus olhos para que eu não comente os defeitos alheios.
Dai-me o sabor de saber perdoar... e afastais de mim os desejos de vingança.
Ajudai-me a fazer feliz o maior número da humanidade,
para amplificar seus dias risonhos e resumir suas noites tristonhas.
Não me deixe ser um cordeiro perante os fortes,
e nem um leão diante dos fracos.
Imprimi em meu coração a tolerância e o perdão
e afastai de minha alma o orgulho e a presunção.
DEUS!...Enchei meu coração com a divina Fé
para sempre louvar Vosso Nome.
SENHOR!... Fazei-me um homem realmente justo!"

imagesCA44B2M3 Rabindranath Tagore (Traduzido do original árabe por Damús Filho)

O VENDEDOR DE FELICIDADES

felicidade
Ouvi um barulho. Não sabia de onde vinha.Fiquei quieta para ouvir melhor. Aí ouvir que de longe vinha um som tão bom que me despertava. O som ia crescendo, aumentando sem ferir minha audição. Um agradavel que valia a pena ser ouvido.
Consiguir identifica-lo. Era uma voz melodiosa que perguntava e dizia:
“ Quem tem amor pra dar?" Só um pouquinho de amor!Não tenha medo, um popuquinho de amor partilhado tornará um amorzão!”
Achei tudo aquilo muito curioso. Algúem querendo um pouco de amor. Aí sair de casa e fui até onde estava quem gritava e perguntei-lhe:
Por que o Senhor quer um pouquinho de amor?
Senhor, porque pude notar que se tratava de alguem de mais idade, com um grande sorriso em seu ser, transparecendo muita felicidade. Em sua volta transludava uma aura em    arco-íris, como se fosse um infinito de natureza.
Ele respondendo sorrindo disse:
- Não é novidade voc~e desejar saber o porquê? Eu sou um simples ser humano que encontrou no infinito uma verdade que vale a pena. Sabes qual é a verdade?
Eu respondi que não.
Pois esta verdade poderá  também ficar contigo dentro do seu ser.
Eu perguntei: –Como?
Ele respondeu-me: – Basta que tu compres um pouquinho de felicidade, que eu tenho aqui para vender.
Eu respondi: – quanto custa?
Ele disse: _ Só um pouquinho de amor.
Eu perguntei: – Quem é o senhor?
Ele respondeu com um grande sorriso: _Eu sou alguém que ama infinitamente a tudo e a todos. Sou um vendedor de felicidade! Meu produto é fruto de muito amor ao próximo!
E lá se foi o Vendedor de Felicidade!
“Quem quer comprar felicidades? Basta amar um pouquinho! Amar tudo o que faz parte do Universo!”

Autor: José Maria Alves Ferreira

MINHA ÁRVORE DE NATAL

 

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Quisera Senhor, neste Natal, armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e de perto. Os antigos e os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro. Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos.

Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e nos das horas alegres,os que sem querer, eu magoei, ou,sem querer me magoaram. Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem não me são conhecidos , a não ser as aparências. Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus amigos humildes a meus amigos importantes. Os nomesde todos os que já passaram pela minha vida.

Uma árvore de muitas raízes muito profundas para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos,para que novos nomes vindos de todas as partes, venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossa amizade, seja um aumento de repouso nas lutas da vida.

Que o natal esteja vivo dentro de nós em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver sempre o amor e a  fraternidade.

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A Lenda das Três Árvores

Esta mensagem nos ensina a nunca desistir de nossos sonhos, mesmo que as circunstancias do dia-a -dia aparentao impossivel.

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Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros".
A segunda, olhando o riacho, suspirou: "Eu quero ser um navio grande para transportar reis e rainhas".
A terceira olhou para o vale e disse: "Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus".
Muitos anos se passaram e certo dia três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosas em ser transformadas naquilo que sonhavam. Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou entender de sonhos... Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno.
A segunda virou um simples barco de pesca,carregando pessoas e peixes todos os dias.
A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.
Então, desiludidas e tristes, as três perguntaram: Por que isso?

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Entretanto, uma bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.
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A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no barco em que se transformara. E quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse: "Paz!" E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra!

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Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria.
E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho ao olharem para ela.
As árvores haviam tido sonhos e desejos. Mas sua realização foi mil vezes maior do que haviam imaginado.
Portanto, não esqueça: não importa o tamanho do seu sonho! Acreditando nele, sua vida ficará mais bonita e muito melhor de ser vivida!

MENSAGEM

 

   Abaixo posto a imagem original de uma mensagem de Natal escrita por Said Salomão.Digitalizar0001

NATAL

  Presepio-Jen2002-278 
Então é Natal novamente, o tempo não para e as lembranças ficam mais acentuadas nesse período.
As memórias natalinas nos emocionam e nos encantam.
Muitas vezes nos entristecem e nos deixam saudosos de pessoas, de espaços e tempos.
Talvez a velocidade e a agressividade com que vivemos o Natal moderno consigam camuflar essas memórias e emoções...talvez assim a superficialidade ajude a enfrentar a falta de amor, amizade e a união que por ventura possam ocorrer nos dias atuais ... mas, tenham certeza, que o Natal sempre nos remete sensações que, de alguma forma, mexem com nossos sentimentos.
  Esse será o primeiro Natal sem a presença física de meu avô Said. Nessa período de festas as recordações se tornam mais presentes.
   Lembro que Said fazia lindos cartões, com mensagens de reflexão escolhidas cuidadosamente por ele, para presentear amigos, familiares, funcionários e pessoas que visitavam sua loja nesse período.
  Lembro da felicidade em seus olhos de poder proporcionar as pessoas um momento para pensar na magia das festas de final de ano.
Relembrando tudo isso, não posso deixar de me emocionar, mas também refletir que o mais importante não são as festas e o grande número de presentes. O que importa é estarmos junto de quem amamos e respeitamos o ano inteiro. Pois o Natal deve estar junto de nós em cada dia do ano, em cada instante, em cada momento. Não são as festas e superficialidades que fazem o verdadeiro Natal...ele deve estar em nosso coração sempre. No amor, na união , na amizade e no respeito diário.
  Em homenagem a meu avô postarei as mais belas mensagens de NATAL escolhidas por ele.

JESUS POETA

jesus

   Ele era um poeta. Via por nossos olhos e ouvia por nossos ouvidos e nossas palavras silenciosas estavam em seus lábios; e seus dedos tocavam o que não podíamos sentir.

  Saindo do seu coração, incontáveis pássaros cantores que voavam para o norte e para o sul, e as pequenas flores das encostas sustentavam seus passos rumo aos céus.

  Vi-o, muitas vezes, curva-se para tocar as folhas da relva. E em meu coração, ouvi-o dizer: “ Pequenas coisas verdes, estareis comigo em meu reino, do mesmo modo que os carvalhos de Bessam e os Cedros do Líbano.

  Ele amava todas as coisas belas, as faces acanhadas das crianças e a mirra e o incenso do sul. Amava uma romã ou uma taça de vinho a Ele oferecida com bondade, não importando que lhes oferecessem um estranho na estalagem ou um rico hospedeiro.

E amava as flores da amendoeira.Vi-o colhendo em suas mãos e cobrindo a face com as pétalas, como se abraçasse com seu amor todas as árvores do mundo.

Conhecia o mar e os céus; e falava das pérolas que têm luz que não é desta terra, e das estrelas que estão além de nossa noite.

Conhecia as montanhas como as águias  conhecem, e os vales como conhecem os arroios e as correntes.E havia um deserto em seu silêncio e um jardim em seu falar.

Sim, era um poeta cujo coração morava num caramanchão além das alturas; e suas canções, embora cantadas para nossos ouvidos, eram cantadas também para outros ouvidos e para homens de outra terra, onde a vida é eternamente jovem e o tempo é sempre a aurora.

Uma vez, eu também me considerei poeta, mais quando estive diante Dele, na Betânia, soube o que é empunhar um instrumento de uma corda só, diante de quem comanda todos os instrumentos. Pois em sua voz havia a risada do trovão e o choro da chuva e a alegre dança das árvores ao vento.

  e desde que soube que minha lira tinha apenas uma corda e que minha voz não tecia as memórias de ontem nem as esperanças de amanhã, pus de lado minha lira e guardarei o silêncio. Mas sempre ao crepúsculo ficarei atento, e escutarei o poeta que é soberano de todos os poetas.

O NASCER PARA O ALÉM...


Há quem morra todos os dias.


Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.

Morre um dia, mas nasce outro.

Morre a semente, mas nasce a flor.

Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.



Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida.

Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.

Triste é ver gente morrendo por antecipação...

De desgosto, de tristeza, de solidão.

Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida.

Essa gente empurrando a vida.

Gritando, perdendo-se.

Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.



E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez.

Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los. De retroceder no tempo e segurar a vida. Ausência: - porque não há formas para se tocar.

Presença: - porque se pode sentir.

Essa lágrima cristalizada, distante e intocável.

Essa saudade machucando o coração.

Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez. Esse céu azul e misterioso.

Ah! Aqueles que já partiram!

Aqueles que viveram entre nós.

Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.

Foram para o além deixando este vazio inconsolável.

Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer.

Deles guardamos até os mais simples gestos. Sentimos, quando mergulhados em oração, o

ruído de seus passos e o som de suas vozes.

A lembrança dos dias alegres.

Daquela mão nos amparando.

Daquela lágrima que vimos correr.

Da vontade de ficar quando era hora de partir. Essa vontade de rever novamente aquele rosto.

Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.

Essa prece que diz tudo.

Esse soluço que morre na garganta...



E...

Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir. Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.

Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.

Meu Deus!

Que ausência tão cheia de presença!

Que morte tão cheia de esperança e de vida!



Texto: Padre Juca

Adaptação: Sandra Zilio

À procura de uma nova canção

"

darwish_portratt Mahmoud Darwish, um dos mais importantes poetas árabes contemporâneos, cuja actividade literária e política fizeram dele o poeta nacional da Palestina.
Nasceu em 1942, na vila de Barweh, na Galileia. Com o estabelecimento do Estado de Israel, a Barweh foi arrasada, juntamente com outras 400 aldeias Palestinas, e a família fugiu para o Líbano, tendo depois regressado ilegalmente para a vila vizinha de Dayr-al-Asad. Darwish e a sua família tornaram-se assim refugiados internos sob o regime militar Israelita.
Muito cedo assumiu uma activa vida política e literária activa, e as duas estiveram sempre muito interligadas, sendo referido como o poeta da resistência. Recitava a sua poesia e viajando clandestinamente de vila em vila. Foi membro do Partido Comunista de Israel nos anos 60, depois juntou-se à Organização de Libertação da Palestina. Foi membro do Comité Executivo da OLP, mas pediu demissão devido à assinatura pela OLP dos acordos de paz de Oslo.
Devido às suas actividades, Darwish foi preso repetidas vezes, tendo-se exilado em 1970, primeiramente para a URSS, depois para o Egipto, Líbano e França. Em 1996, foi-lhe finalmente concedido autorização para viver em Ramallah, na Faixa de Gaza.
Publicou mais de 30 volumes de poesia e prosa, traduzida em 35 línguas. O seu primeiro livro de poesia, Aves sem Asas, aos 19 anos de idade. Ganhou um número de prémios durante a sua vida, incluindo o Prémio Lenine da Paz em 1983 e o Prémio de Liberdade Cultural da Fundação Lannan, em 2001.

Faleceu em 9 de agosto de 2008, após uma cirurgia no coração realizada no estado de Texas nos Estados Unidos.

Ler e recitar Darwish tornou-se para muitos palestinos e árabes um acto de identificação, de resistência e luta, de reflexão e inspiração.
Ofereço aqui a tradução de um seu poema (a partir do Inglês):

Debaixo de Assédio 

Aqui nos declives de colinas, enfrentando o crepúsculo e o canhão de tempo 
Perto dos jardins de sombras quebradas, 
Nós fazemos que prisioneiros fazem, 
E isso que o desempregado faça: 
Nós cultivamos esperança. 
* * * 
Um preparando rural para amanhecer. Nós crescemos menos inteligentes 
Porque nós assistimos a hora de vitória de perto: 
Nenhum noturno em nossa noite iluminada o descascando 
Nossos inimigos são alertos e iluminam a luz para nós 
Na escuridão de porões. 
* * * 
Aqui há nenhum "eu." 
Aqui Adão se lembra do pó do barro dele. 
* * * 
À beira de morte, diz ele: 
Eu não tenho nenhum rastro partido para perder: 
Livre eu sou assim perto de minha liberdade. Minhas mentiras futuras em minha própria mão. 
Logo eu penetrarei minha vida, 
Eu nascerei grátis  
E como meu nome eu escolherei cartas cerúleas... 
* * * 
Você que estavam na entrada, entre, 
Bebida café árabe conosco 
E você sentirá que você é os homens como nós 
Você que estavam nas entradas de casas 
Saia de nosso morningtimes, 
Nós sentiremos ressegurado para ser 
Homens gostam de você! 
* * * 
Quando os aviões desaparecem, o branco, pombas brancas, 
Saia voando e lave as bochechas de céu 
Com unbound asas tomada brilho atrás novamente, tomando posse 
Do éter e de jogo. Mais alto, mais alto ainda, o branco, pombas brancas, 
Saia voando. Ah, se só o céu 
Era real [um transcurso de homem entre duas bombas ditas a mim]. 
* * * 
Ciprestes atrás dos soldados, minaretes protegendo 
O céu de colapso. Atrás da cerca viva de aço 
Piss—under de soldados o olho alerto de um tanque— 
E o dia outonal termina seu vagando dourado dentro 
Uma rua tão largo quanto uma igreja depois de massa de domingo... 
* * * 
[Para um assassino] Se você tivesse contemplado a face da vítima 
E pensamento isto por, você teria se lembrado de sua mãe dentro o 
Supra com gás câmara, você teria sido livrado da razão para o rifle 
E você teria mudado sua mente: este não é o modo 
achar a identidade da pessoa novamente. 
* * * 
O assédio é um período de espera 
Esperando a escada de mão inclinada no meio da tempestade. 
* * * 
Só, nós estamos triste longe sós como como o sedimento 
Não era isto para as visitas dos arco-íris. 
* * * 
Nós temos os irmãos atrás desta expansão. 
Irmãos excelentes. Eles nos amam. Eles nos assistem e lamentam. 
Então, em segredo, eles contam para um ao outro: 
"Ah! se este assédio tivesse sido declarado... " Eles não terminam a oração deles/delas: 
"Não nos abandone, não nos" deixe. 
* * * 
Nossas perdas: entre dois e oito martiriza cada dia. 
E dez feridos. 
E vinte casas. 
E cinqüenta oliveiras... 
Somado este a falha estrutural que 
Chegará ao poema, o jogo, e a tela inacabada. 
* * * 
Uma mulher contou a nuvem: cubra meu amado 
Para minha roupa está encharcado com o sangue dele. 
* * * 
Se você não é chuva, meu amor, 
Seja árvore 
Sated com fertilidade, seja árvore 
Se você não é árvore, meu amor, 
Seja pedra 
Saturado com umidade, seja pedra 
Se você não é pedra, meu amor, 
Seja lua 
No sonho da mulher amada, seja lua 
[Assim falou uma mulher 
para o filho dela ao funeral dele] 
* * * 
Oh os guardas! É você não cansa 
De mentir em espera para a luz em nosso sal 
E da incandescência da rosa em nossa ferida 
Você não está cansado, oh os guardas? 
* * * 
Um pouca desta infinidade absoluta e azul 
Seria bastante 
Iluminar o fardo destas vezes 
E limpar o lodo deste lugar. 
* * * 
Está até a alma descer de seu monte 
E em seus pés sedosos passeio 
Por meu lado, de mãos dadas, como dois longtime 
Amigos que compartilham o pão antigo 
E a taça de vinho antiga 
Nós possamos caminhar esta estrada junto 
E então nossos dias levarão direções diferentes: 
Eu, além de natureza que em troca 
Escolherá se agachar em um alto-para cima pedra. 
* * * 
Em meu pedregulho a sombra cresce verde, 
E o lobo está cochilando na pele de minha cabra 
Ele sonha como faço eu, como faz o anjo 
Aquela vida está aqui... não em cima de lá. 
* * * 
No estado de assédio, tempo fica espacial 
Perfurado em sua eternidade 
No estado de assédio, espaço se torna tempo 
Isso perdeu seu ontem e seu amanhã. 
* * * 
O mártir me cerca toda vez eu vivo um dia novo 
E me questiona: Onde você estava? Leve toda palavra 
Você me devolveu aos dicionários 
E alivia os dormentes do zumbido do eco. 
* * * 
O mártir me ilumina: além da expansão 
Eu não olhei 
Para as virgens de imortalidade porque eu amo vida 
Em terra, entre árvores de figo e anseia, 
Mas eu não posso alcançar isto, e então, também, eu levei pontaria a isto 
Com minha última posse: o sangue no corpo de cerúleo. 
* * * 
O mártir me advertiu: Não acredite as ululações deles/delas 
Acredite meu pai quando, lamentando, ele olha para minha fotografia 
Como nós comerciamos papéis, meu filho, como você me precedeu. 
Eu primeiro, eu o primeiro! 
* * * 
O mártir me cerca: meu lugar e minha mobília crua são tudo aquilo que eu mudei. 
Eu pus uma gazela em minha cama, 
E um crescente de lua em meu dedo 
Satisfazer minha tristeza. 
* * * 
O assédio durará para nos convencer nós temos que escolher uma escravização que não faz nenhum dano, em liberdade mais cheia! 
* * * 
Meios resistindo que asseguram a si mesmo da saúde do coração, 
A saúde dos testículos e de sua doença tenaz: 
A doença de esperança. 
* * * 
E em que restos do amanhecer, eu entro para meu exterior 
E em que restos da noite, eu ouço o som de passos dentro de mim. 
* * * 
Saudações para o para que compartilha comigo uma atenção 
A embriaguez de luz, a luz da borboleta, no 
Negridão deste túnel! 
* * * 
Saudações para o que compartilha meu copo comigo 
Na densidade de um flanquear noturno os dois espaços: 
Saudações para minha aparição. 
* * * 
Meus amigos sempre estão preparando um adeus banquete para mim, 
Uma sepultura calmante na sombra de árvores de carvalho 
Um epitáfio marmóreo de tempo 
E sempre eu os me antecipo ao funeral: 
Quem morreu então... quem? 
* * * 
Escrever é um filhote de cachorro que morde nada 
Feridas escrevendo sem um rastro de sangue. 
* * * 
Nossas xícaras de café. Pássaros árvores verdes 
Na sombra azul, o sol cabriola de uma parede 
Para outro como uma gazela 
A água nas nuvens tem a forma ilimitada do que é deixado a nós 
Do céu. E outras coisas de recordações suspensas 
Revele que esta manhã é poderosa e esplêndida, 
E que nós somos os convidados de eternidade. 

Autor: Mahmud Darwish

Avós

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Uma vida...
Uma caminho percorrido...
Um destino marcado...
Uma história vivida...
Sabedoria...
Respeito...
Vida...
Amo-vos, meus avós...
meus exemplos...
Vossas rugas que marcam a história...
dos passos dados...
das lutas vencidas...
das mágoas...
dos sentimentos...
das guerras perdidas...
das angustias...
das alegrias...
dos momentos...
Recordações...
Histórias de uma vida...
De uma luta constante...
de ser, de vencer...
Lutaram por meus pais...
Lutaram por nós...
E  lutaram por um sorriso em nosso rosto...
Às vezes dava-lhes um beijo rápido demais...
Talvez devesse ficar mais, saboreando a vossa pele tão enrrugada...
Talvez devesse sentir mais o rosto por onde tantas lágrimas se derramaram...
Talvez devesse pegar-vos mais na mão...
Quando contam vossas histórias...
de luta e sabedoria...
Talvez devesse sentir mais as mãos calejadas de anos de trabalho...
Talvez devesse sugar mais das vossas histórias únicas...
Mais ninguém me poderá contar as vossas histórias da mesma forma...
Mais ninguém terá uma alma, uma voz igual a vossa...
Que me inebrie...
que me embale na vossa melodia...
Amo-vos de todo o meu coração...
Neste dia, nada mais posso fazer que uma homenagem onde vocês estiverem
Mas o essencial não é o hoje...
Porque hoje, talvez seja mais fácil fazê-lo...
O importante é não vou esquece-lós nunca...

Como gostaria de segurar vossas mãos e a sentir...
de vos dar um beijo...
sentir o vosso rosto...
Eu sei o que são para mim...
Espero que o sintam ...
Que o saibam também!

Dia dos Avós

 

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Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

Século I A.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.

O Dia dos Avós gera polêmica por conta das críticas dos que só vêem o lado comercial da comemoração.

Mas o papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.

As avós são também chamadas de "segunda mãe", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.

Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.